Nomes Estranhos nunca foram uma grande novidade no Brasil; assim como na atualidade pais escolhem nomes bizarros para seus filhos, antigamente, principalmente na realeza da História do Brasil, os nomes eram muito enfeitados e adornados de vários sobrenomes – o que demonstrava luxo e riqueza na época. Era muito comum receber sobrenomes de pais, avós, bisavós, como foi o caso do príncipe regente Dom Pedro I, o primeiro imperador do país, com o nome:
Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon.
Princesa Isabel, neta de Dom Pedro II, não foge muito à regra:
Isabel Cristina Leopoldina Augusta Michaela Gabriela Raphaela Gonzaga de Orléans e Bragança.
Essa quantidade enorme de sobrenomes se devia ao fato de a lei beneficiar, ou dar direito a herança e bens apenas àqueles que tinham sobrenomes de outras gerações registrados em seu nome.
Hoje, muita coisa não foi modificada. Muitos nomes esquisitos, estranhos e por vezes, engraçados, são registrados nos cartórios de todo o país, apesar de as leis atuais do Código Civil tentarem evitar estes exageros e descontroles.
O ato de dar um nome a alguém exige muita responsabilidade, pois a pessoa provavelmente o carregará para o resto de sua vida. Dependendo da escolha, o nome associado ao sobrenome pode gerar duplo sentindo, vergonha e muito constrangimento quando pronunciados. Muitas vezes, viram motivo de risadas e piadas, fazendo com que a pessoa deteste o próprio nome. Depois de registrado, só depois da maioridade que uma pessoa pode alterá-lo. Quando pais e respónsáveis estão cientes e de acordo com a troca de nome do menor de idade, eles também podem fazê-lo. Lembre-se que a alteração implica na troca de todos os documentos já emitidos pelo cidadão, como CPF, RG, carteira de trabalho, título eleitoral, passaporte, etc.
Confira a relação dos nomes mais estranhos, esquisitos e bizarros já registrados: