O ato de dar nomes e estudá-los em todos os gêneros existentes, é conhecido como onomástica.
Nomear uma pessoa é dar início à sua identidade, e é interessante saber o que existe por trás de cada nome, pois possuem diversas origens e carregam em si uma história e um significado. Uma das dicas para escolher qual nome dar à um filho além do significado, é observar como soa, como é a grafia, quais os possíveis apelidos, e se há alguém na família com o mesmo nome, e se possível diferenciá-lo.
Quais fatores podem determinar a escolha do nome para seu filho?
Isso vai depender de diversos elementos como o gosto pessoal, um significado importante, qual sonoridade tem ao ser pronunciado, homenagens, devoções, etc. A inspiração pode também ser fruto do nome de algum parente, personagens de filmes, novelas, livros e celebridades do momento. A escolha do nome pode ser reflexo de algum desejo e sofre influência da classe social em que os pais.
Existem nomes que são os mais comuns e mais adotados por famílias brasileiras, como o João, Maria, José, Ana, etc. Atualmente, é muito frequente a escolha desses nomes por casais famosos. Joaquim, Francisco e outros são nomes simples, curtos e fortes. Acabam se tornando muito charmosos. Já os pais de origem mais humilde, preferem adotar nomes mais complexos com estrangeirismos e combinação de seus nomes. Muitos deles acreditem que o nome tem o poder de conferir uma personalidade superior ao filho.
Alguns nomes são bastante populares entre o gosto do público, como Miguel, Davi, Gabriel, Arthur, Lucas, Matheus, Pedro, Guilherme, Gustavo, Rafael, para os meninos; e Julia, Sophia, Isabella, Maria Eduarda, Manuela, Giovanna, Alice, Laura, Luiza, Beatriz, para as meninas.
Para algumas pessoas, o nome do filho tem um significado tão forte, que pais e mães de todo o mundo o tatuam em seus antebraços, costas, punho, nuca, enfim, como uma forma de declarar um amor eterno.
Há pais que também escolhem o nome do bebê de acordo com a numerologia, ou seja, com a crença de que determinado cálculo numérico com as letras possa sugerir quais desafios, dificuldades, realizações e as vibrações emitidas. Ambição, Personalidade e Expressão são os três elementos associados ao nome. Levando em consideração os fatores místicos, de acordo com a data de nascimento do filho, também dá para verificar o seu sígno do zodíaco.
A origem do nome também é fundamental para a decisão. Saber de onde veio, o seu significado em outras línguas, enfim, são dados muito curiosos e importantes para a escolha definitiva. Às vezes, escolher um nome vai depender muito da nacionalidade e da árvore genealógica da família.
A origem dos nomes é dividida por categorias, como: Nomes persas, poloneses, romanos, russos, sofistas, suíços, tupis, turcos, vietnamitas, peruanos, portugueses, romenos, sânscritos, suecos, teutônicos, tupis-guaranis, ucranianos, yorubás, espanhóis, etruscos, finlandeses, gaélicos, germânicos, gregos, hebraicos, hindus, húngaros, indígenas, irlandeses, japoneses, lituanos, mitológicos, nórdicos, esperantos, fenícios, franceses, gauleses, góticos, havaianos, helênicos, holandeses, incas, ingleses, italianos, koreanos, lusos, muçulmanos, noruegueses, africanos, alemães, anglicanos, árabes, armênios, australianos, babilônicos, bíblicos, britânicos, catalães, checos, córnicos, dinamarqueses, egípcios, escoceses, afro-brasileiros, americanos, anglo-saxões, aramaicos, assírios, austríacos, bascos, bretões, búlgaros, celtas, chineses, croatas, latim, escandinavo e eslavo.
No mundo, os nomes mais populares, masculinos e femininos, são: Brasil (Maria e João), Portugal (Sofia e Pedro), EUA (Emily e Jacob), Alemanha (Mia e Leon), Inglaterra (Olívia e Jack), França (Leá e Enzo), Itália (Sofia e Francesco), Suíça (Lea e Nico) e Espanha (Lucia e Alejandro).
Para escolher o nome, tenha paciência, carinho, pesquise e colha o maior número possível de sugestões. Em um local silencioso, pronuncie o nome em voz alta e veja o efeito que causa ao imaginar a criança atendendo ao chamado. Seu bom senso e intuição indicarão a melhor opção!
Os sobrenomes são atributos que distinguem as pessoas. Na Idade Média, ele era um privilégio das classes nobres. Atualmente, é um datalhe obrigatório. Os sobrenomes desempenham um papel mais importante que distinguir mais ainda. O sobrenome é uma parte do nome que está relacionada com os antepassados de um indivíduo e podem até revelar sua árvore genealógica.
A maneira como o sobrenome é construído depende também de sua nacionalidade. Por exemplo, nas culturas japonesa, chinesa e húngura, a formação do nome complemento se dá pelo sobrenome antecedendo o nome. Já no caso de línguas indo-europeias, o nome precede o sobrenome. Dependendo da cultura, apenas o sobrenome do pai é herdado pela pessoa, ou há um limite de sobrenome (no Brasil e restante dos países de língua portuguesa, não existe esse limite). Já em outras, como a anglo-saxônica, o sobrenome materno é escolhido para ser o 2º nome. Na cultura lusónfona, por exemplo, é mais comum os filhos receberem um ou mais sobrenomes de ambos os lados.
Assumir o sobrenome do marido após o casamento é muito comum em várias culturas, entretanto, em países como França e Alemanha, o normal é a mulher abdicar do seu sobrenome de solteira e ficar apenas com o do cônjuge. Outra situação em outros países é a mulher permanecer com o nome de solteira e acrescentar o do marido. Há casos em que o próprio marido pode solicitar o sobrenome da esposa para ele. No Japão, o casal é obrigado a assumir um sobrenome comum.
Os sobrenomes também adquirem significados, como uma localidade em que os antepassados moravam, a ocupação, ou simplesmente um significado comum, como pureza, honestidade, etc. Na realidade, os sobrenomes evoluíram de cinco maneiras diferentes:
♦ Por ocupação;
♦ Por localidade;
♦ Patronímico;
♦ Matronímico;
♦ Por característica.
Destinava-se o sobrenome à pessoa de acordo com a sua ocupação profissional. No caso de John, sendo um carpinteiro, seu sobrenome seria John Carpenter.
Se John morasse acima de uma colina, ele se chamaria John Overhill (acima das montanhas, em inglês). Sobrenomes derivados de um local: ford (leito de rio), wood (floresta ou bosque), brook (arrio, ribeiro) ou well (poço).
Quando os sobrenomes indicavam o nome do pai ou o nome da mãe, suas origens recebiam o nome de patronímico ou matronímico. Os patronímicos mais conhecidos, de acordo com o país onde se derivam, são os seguintes sufixos ou prefixos: Alemanha (-sen;-sohn), Armênia (-ian), Bulgária (-ov, masculino; -ova, feminino), Dinamarca (-sen), Escócia (Mc-;Mac-), Espanha (-ez), País Basco (-ena), Finlândia (-nen), França (-t), Hungria (-yi), Geórgia (-dze; -shvili), Grécia (-poulos), Inglaterra (-son), Irlanda (Mc-;Mac-;O'-), Itália (-i), Islândia (-sson, masculino; -dottir, feminino), Normandia (Fitz-), Noruega (-sen), País de Gales (Ap-), Países Catalães (-is; -es), Polônia (-wiecz;-ski), Portugal (-es;-s), Romênia (-escu), Rússia (-ov e -ev, masculino; -ova e -ovna, feminino; -vitch), Suécia (-sson) e Ucrânia (-enko).
Esse tipo de sobrenome se atribui às características da pessoa que o possui. Por exemplo, se uma pessoa é astuta, esperta, seu sobrenome poderia ser Fox (raposa em inglês). Um homem muito baixo teria sobrenome Small, Little; um alto, Longfellow, Larg, etc.
Veja os sobrenomes mais comuns, por ordem decrescente: Silva, Santos, Oliveira, Souza, Pereira, Costa, Carvalho, Almeida, Ferreira, Ribeiro, Rodrigues, Gomes, Lima, Martins, Rocha, Alves, Araújo, Pinto, Barbosa, Castro, Fernandes, Melo, Azevedo, Barros, Cardoso, Correia, Cunha e Dias.